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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sonhar e viver

                                                                                 



    SONHAR E VIVER.

                                    RoseRolim

Era um lindo domingo de sol, despertei um pouco preguiçoso,
Fiquei ainda mais alguns minutos na cama e de novo peguei no sono.
Sonhei.
Um sonho tão real que ao acordar me surpreendi.
Era capaz de jurar que vivera aquele sonho.
Pus-me a recordar então detalhe por detalhe, agora acordado, mas com a sensação de estar ainda sonhando.
Me encontrava sentado descalço, com a bainha da calça dobrada na altura dos joelhos,
Pés brincando nas águas do riacho límpido .
Mangas regaçadas, chapéu de palha cobrindo-me a fronte do sol.
Logo à minha direita, um campo recortado por uma estradinha de terra estreita e esburacada.
Chamou-me a atenção aquela estrada, pois ouvia, vindo de lá, um som de cavalos trazendo uma carroça.
Curioso, levantei-me e cheguei bem perto da estrada.
Foi então que presenciei a cena mais bonita de toda a minha vida.
A carroça grande, toda enfeitada com flores e fitas ao vento, era conduzida por um sr. jovem, com roupas de acordo com a época, que me fez lembrar figuras de séculos passados, porem a cena mais tocante era o que havia por vir...
 No interior daquela condução, tão diferente, pasmem!!
Lindas moças! Sim umas dez ou mais, seus trajes eram festivos, com cores suaves e vaporosos. Cabelos de quase todas, encaracolados e presos por fitas e flores.
Admirado, meus olhos pousaram em uma delas. Era loura, vestia Azul, cabelos enfeitados com fitas da mesma cor, como talvez fosse a moda nessa época.
 Por um instante nossos olhares se encontraram e os seus lábios rosados , sorriram para mim.
A... Deusa dos meus sonhos... quem me dera pudesse encontrá-la novamente!
Seu rosto lindo, seus olhos esverdeados não me saiam da mente. Saí da cama a contra gosto. Tomei uma ducha rápida, olhei o relógio, nossa como era tarde...passara das treze horas.
Resolvi comer alguma coisa ali na lanchonete em frente ao meu apartamento e desci.
Ainda pensando na linda loura dos meus sonhos.
A rua estava calma, pouco movimentada naquela hora de domingo, andava distraído. quando...
Não... não pode ser...devo estar doente...
Vindo em minha direção, uma jovem mais ou menos vinte a vinte e dois anos, Vinte e dois depois eu soube, loura, olhos esverdeados, cabelos um pouco a baixo da altura dos ombros.
Meu Deus...era ela.... a jovem dos meus sonhos.
Ela  sentindo meu olhar olhou-me também e sorriu...o mesmo sorriso!
-Oi... Meu nome é Marcos me apresentei.
-Oi..Eu sou a Kátia, mas espera aí, já não nos conhecemos?
-Creio que sim, mas que tal tomarmos um lanche ali ...
-Sim...Claro eu até ia indo lá mesmo.
Não ousei contar-lhe meu sonho.
Conversamos como velhos amigos.
-Bem... Tenho que ir, meus pais devem estar preocupados!
-Vamos nos encontrar de novo Kátia? E sem esperar resposta ...
Que tal amanhã, almoçarmos?
-Você é assim sempre apressadinho é?, e aquele sorriso dos sonhos voltou-me a mente.
-Por favor.......Disse eu sorrindo.
Kátia pensou por uns instantes.
-Tá, nos encontramos aqui. Moro Perto.
Seis anos se passaram.
Kátia agora é minha esposa amada e Lucas o nosso adorado filhinho de 4 anos.
No nosso primeiro aniversário de casamento contei-lhe
 o sonho.
 Ela meigamente beijou-me a fronte enlaçou-me com carinho e murmurou
com voz de anjo:
-Onde dois corações batem com fidelidade,
O amor dura até a eternidade!


    Este conto dedico a minha mãe
    +Cacilda Osório Corrêa

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